A salsa é das plantas condimentares, a mais indispensável na cozinha portuguesa.
Quase tudo leva salsa: salada de feijão frade, bolinhos de bacalhau, arroz de forno, arroz malandrinho de peixe ou marisco, molho verde, etc.
Apesar de ser muito semelhante ao Coentro, na cor e forma, o sabor é totalmente diferente. A melhor forma de os distinguir, é prová-los. Outra planta que se confunde facilmente com a Salsa, é o Cerefólio. A semelhante acontece, também, no sabor.
Mas a salsa é muito mais utilizada que os coentros, no norte do país. Os coentros encontram-se mais no centro e sul.
Temos sempre um canteiro com salsa. Quando começa a dar flor, corta-se os ramos que estão em flor, para que a planta continue a produzir. Consegue-se prolongar o tempo de produção. No entanto, é necessário deixar alguns ramos florir, para que as sementes caiam à terra e haja renovação dos pés.
Gosta de sol, mas acompanhado de bastante água, caso contrário, torna-se rija e amarelada.
Para consumir, vai-se cortanto os ramos necessários. Nunca se arranca. Mesmo não havendo necessidade de consumir, é bom manter o corte de ramos, para que a planta se renove.
É uma planta que também se pode ter em vaso, que deve ter alguma profundidade. Um vaso na cozinha ou na varanda mais próxima , fornece sempre a cozinha com salsa fresca.
A salsa também se conserva, depois de cortada, num copo com água, por vários dias.
Quando semear, para que seja mais rápida a germinação, mergulhe as sementes na água, por alguns minutos, antes de as deitar à terra.
Salsa gigante, vulgar ou frisada, são as variedades que vamos tendo por cá.
Sempre à mão.